sábado, 14 de junho de 2008

Falta de mão-de-obra prejudica construção civil e economia criciumense

Por Vanessa Colombo Nórdio

“A construção civil é uma área que está crescendo muito em Criciúma, o único e maior problema é que falta mão-de-obra”, revela a secretária do curso de Engenharia Civil da Unesc, Gisele Tavares.

Para ela, esse crescimento da construção civil e, conseqüentemente, do município, está muito ligado às universidades porque, em primeiro lugar,
há cursos na área de saúde e, em segundo, porque as pessoas que vêm de fora, seja para estudar, trabalhar, ou porque escolheram Criciúma para viver, precisam de um lugar para morar. “O poder aquisitivo do município, visto de uma forma panorâmica, é médio e, atualmente, existem muitos projetos que facilitam a aquisição de imóveis. Isso, de alguma maneira, afeta a economia municipal”, afirma Gisele.

A falta de mão-de-obra, porém, é um problema sério porque, segundo a secretária, as construções levam mais tempo para serem acabadas. “Dificilmente o prazo de entrega de construções é cumprido”, afirma.

Contudo já existem projetos, no curso de Engenharia Civil, que objetivam ensinar presidiários a fazerem o trabalho de mão-de-obra, que falta nas construções. “Os próprios estudantes do curso são os responsáveis pelo ensinamento”, ressalta Gisele.

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