quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Aumenta procura por conserto de máquinas de cortar grama

Por Gustavo Vasconcelos Cardoso

A oficina Eletro Souza recebe, em geral, de cinco a dez máquinas de cortar grama por semana. Nessa tem sido diferente. Desde segunda-feira, quando o sol voltou a aparecer, já somam quinze os equipamentos do gênero.

Segundo Greicy Marques, funcionária da loja, o aumento na procura por reparos acontece porque “a utilização das máquinas para além da capacidade máxima faz com que os motores superaqueçam. Se o usuário não ‘dá uma folga’ para o equipamento, ele queima, mesmo que seja ‘à gasolina’”.

A temporada de chuvas, que parece ter dado uma trégua, também é determinante para o bom funcionamento das máquinas de cortar grama. A relva molhada exige muito mais dos equipamentos. “Quando o motor vacila, não adianta forçar. O jeito é ‘dar um tempo’ e esperar que ele esfrie, senão estraga”, afirma Greicy.

A Eletro Souza atua na área há 32 anos. Presta assistência e vende peças e produtos de empresas como Garthem, Black&Decker, Bombas Schneider, Tramontina e Famac, entre outras. “Mesmo com diversos mecânicos, estamos ‘passando trabalho’ para dar conta da demanda nessa estiada”, conclui.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Temporada de chuvas alavanca os lucros das vídeolocadoras

Por Gustavo Vasconcelos Cardoso

Segundo o proprietário da Mega Vídeolocadora, Jorge Alexandre de Jesus, o “movimento cai cerca de 40% de dezembro a fevereiro”. Já a temporada de chuvas que está castigando o Estado nas últimas semanas alavancou os lucros de quem presta esse tipo de serviços. Ele avalia que as locações aumentaram até 30%, principalmente dos filme de suspense e ação. O momento só não foi melhor por causa da pirataria descontrolada de DVD’s.

“É impossível concorrer com um camelô que vende uma mídia ao preço de cinco reais. Nós pagamos mais de cem reais pelo disco, e para que ele dê resultado, precisamos locá-lo diversas vezes. Ainda acontece do cliente perder ou estragar o DVD”, afirma Jorge.

Para ele, o que mantêm o mercado cinematográfico são os atores que estão em evidência. “Um filme com o Will Smith ou com a Angelina Jolie é sucesso na certa. As pessoas vem até a vídeolocadora e pedem ‘aquele último do Brad Pitt’. Se está ‘na rua’, no entanto, elas vão até a locadora do lado. O público desse setor não é muito fiel”.

Jorge está no ramo há três anos. A Mega Vídeolocadora fica no bairro Rio Maina. Na mesma rua existem outros três estabelecimentos do gênero.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Frota de veículos automotores deverá chegar a três milhões em 2009

Por Adrieli Cancelier
Em informações divulgadas pela Noticenter, Santa Catarina deverá possuir uma frota de três milhões de veículos até 2009.

Os dados colhidos pela Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores de Santa Catarina (Fenabrave/SC) mostram que 2.902.484 já circulam atualmente por aqui, uma média de um para cada dois habitantes segundo dados do IBGE. Pelos dados da Noticenter 60% da frota circulante no estado fica por conta dos automóveis, seguido das motos.

A previsão é feita graças à média de crescimento de 0,7% ao mês que deverá ser mantida nos próximos meses mesmo com a crise.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

As maiores cidades em arrecadação do ICMS

por Valério Venturini

A cidade de São Francisco do Sul, foi a que mais cresceu na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) no ano de 2007. O município tinha o 25º melhor desempenho do estado e saltou para o primeiro lugar no ranking estadual. Com R$ 713,9 milhões, São Francisco do Sul desbancou a líder Joinville, que arrecadou R$ 387,1 milhões com o tributo e caiu para a segunda posição.


Por outro lado, a maior queda na arrecadação do ICMS ficou com Piratuba, que caiu 161 posições. Com R$ 273 mil, a cidade passou da 48ª para a 209ª colocação.


Das cidades do sul do estado destacam-se, Criciúma, na nona colocação, que arrecadou R$126.2 milhões, Içara, em 15° lugar, que arrecadou R$ 48.1 milhões e Nova Veneza, que ocupa a 30° posição, com uma arrecadação de R$ 19.3 milhões.

Fonte O Barriga Verde

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Ibovespa sobe 5,24%

Por Gustavo Vasconcelos Cardoso
Com picos acima dos 7%, o Ibovespa fechou esta terça-feira (04/11) em alta de 5,24%. Entre os destaques positivos no encerramento do pregão estão as ações do Banco do Brasil (+15,64%), Nossa Caixa (+13,86%), Gerdau (+11,48%) e Petrobras (+9,97%). Além de apresentarem os maiores ganhos, estes papéis também se destacaram entre os mais negociados, numa clara propensão dos investidores por apostar em commodities e instituições bancárias.

O anúncio da fusão Itaú-Unibanco, a criação da MP 443 e a expectativa de novas aquisições e incorporações no setor contribuíram para alavancar as ações dos bancos. A holding Itaúsa fechou a terça-feira em alta de 6,56%, depois de ter subido 8,77% na segunda, quando o Unibanco superou os 15%.
Publicada por Lula em 21 de outubro, a Medida Provisória 443 autoriza o Banco do Brasil e a Caixa Econômica a adquirir participação em instituições financeiras ou empresas dos ramos securitário, previdenciário, capitalização e outros sem passar por licitação. Embora ainda esteja em votação no congresso, a MP 443 pode ser considerada mais uma arma do Palácio do Planalto para enfrentar a crise econômica que, aos poucos, vai sendo contornada.
O empenho do governo e da iniciativa privada em demonstrar solidez econômica aos mercados interno e externo é um alívio para os acionistas. As perdas acumuladas do Ibovespa em outubro passado superaram os 20%.

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O impacto micro-regional da crise ainda não é mensurável, mas os empresários reclamam que o crédito encareceu e a oferta diminuiu substancialmente. Prova disso são os juros para financiamento de automóveis, que aumentaram, enquanto os prazos para pagamento foram achatados.
Se há poucos meses os garagistas trabalhavam com taxas menores que 1,5% a.m. e esticavam as parcelas para mais de 72 meses, hoje é difícil se encontrar condições melhores que 2,2% a.m. ou 36 vezes.
Diversos outros setores foram afetados, entre eles o cerâmico e o têxtil. Os financiamentos para exportação estão cercados de cuidados, os projetos de investimento a longo prazo foram engavetados pelos dirigentes das empresas (reflexo da incerteza do mercado) e quem negocia com recebíveis viu as taxas aumentarem.
Com o aumento das commodities, o grande setor de construção civil da região também deve sentir os efeitos da crise.
Fontes: