quinta-feira, 26 de junho de 2008

Sexta Mais procura beneficiar quem não tem tempo para ir às compras

Por Vanessa Colombo Nórdio

Desde o dia 13 deste mês, o comércio de Rio Maina está atendendo, nas sextas-feiras, até às 20 horas. É a Sexta Mais. Apoiada pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) a ação envolve, inicialmente, cerca de 50 lojas.

O vice-presidente da diretoria do Núcleo da CDL, Fabrício Albert Daniel, disse, em entrevista à Rádio Criciúma, no dia quatro, que uma pesquisa realizada com consumidores comprovou a preferência por comprar na sexta à noite.

O horário pretende, de acordo com os idealizadores do projeto, beneficiar as pessoas que trabalham até ás 18 horas e não têm tempo para fazer compras.

Trabalho e progresso

Por Joana Koscianski dos Santos

Criciúma é um município que está em constante desenvolvimento. Nos últimos anos o setor da construção civil e a indústria têxtil elevaram a economia da cidade.

Olhar a cidade hoje com todas as construções e com as placas de vagas para trabalhadores do vestuário é sem dúvida constatar que a cidade não parou no tempo e que oferece oportunidades de trabalho e renda para mais criciumenses e cidadãos das cidades vizinhas.

As construtoras é que comemoram o grande momento, pois algumas delas como a Criciúma Construções e Fontana estão com empreendimentos em várias cidades da região. Em Criciúma os edifícios que servem como áreas residenciais e também comerciais dão à cidade uma paisagem alegre, além disso, destacam o município como pólo da construção civil.

Peças produzidas com retalhos de couro: moda e aproveitamento de material

Por Vanessa Colombo Nórdio

As peças produzidas com retalhos de couro aparecerão ainda neste inverno e irão prevalecer principalmente nas bolsas. É o que afirma o representante de couro de Criciúma, Santo Francisco Nórdio.

Há 35 anos trabalhando na área, Nórdio diz que algumas peças produzidas com retalhos já estão no mercado e são um exemplo do total aproveitamento do couro em nossa região. “Além de tornar o produto mais barato, é algo diferente”, ressalta.

Para artigos decorativos, o couro também está sendo bastante usado e neste inverno, de acordo com o representante, até mesmo os almofadões e pufs serão confeccionados com retalhos para terem preço mais acessível. “O preço do produto em couro feito com retalhos cai até 40% em relação a outro com couro inteiro”, afirma.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Vestuaristas conseguem 7,9 % de reajuste

Por Joana koscianski dos Santos
Foto: Ana paula Vieira











Os trabalhadores das indústrias do vestuário de Criciúma paralisaram os serviços por alguns dias no mês de junho e conseguiram um reajuste de 7,9 % no salário. A informação foi confirmada pelo presidente do sindicato dos Trabalhadores no Vestuário, o vereador Izio Inácio Hulk, em entrevista concedida a rádio difusora na manhã do dia 13 de junho de 2008.

Hulk ainda esclareceu que o abono de R$ 50,00 reivindicado pela categoria não foi aprovado e destacou a importância da união dos trabalhadores no que diz respeito a direito da classe.
No mês passado, no dissídio, o sindicato patronal e o de empregados firmaram convenção coletiva fixando correção salarial de 5,9% (INPC) e aumento real de 2%.

O setor de confecções que é de grande importância para economia do município, além de gerar empregos e divulgar o trabalho dos criciumenses ainda serve de complemento de renda para muitas famílias que administram pequenas facções. http://www.sindtextil.com.br/

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Shopping dos Camelôs comemora 16 anos

Por Vanessa Colombo Nórdio


Com aproximadamente 63 salas, entre alugadas e associadas, o Shopping dos Camelôs de Criciúma comemora, no dia 13 de julho, 16 anos.

Presidente do Shopping há um ano e meio, José Bento Caetano diz que até o ano de 1992 o Shopping estava localizado em frente ao Colégio Lapagesse, no centro de Criciúma. “É por isso que aquela calçada é maior”, ressalta.

O Shopping, composto por salas doadas pela prefeitura do município, é responsável pelo emprego direto de, aproximadamente, 48 famílias. “Isso sem contar os empregos indiretos que gera”, afirma o presidente.

José ainda ressalta que sem a preocupação com pagamento de aluguel, os responsáveis pelas lojas podem investir mais em coisas novas para proporcionar o entretenimento dos visitantes. “O parque para crianças é um exemplo”, diz.

Afasc movimenta economia do município com produtos artesanais

Por Vanessa Colombo Nórdio

A Associação Feminina de Assistência Social de Criciúma, Afasc, comercializa produtos feitos pelos clubes de mães do município. Com lojas na Praça Nereu Ramos e na antiga prefeitura, o dinheiro da venda dos produtos é das mães que o produzirem. “Cada mãe vem aqui, traz os produtos que fizeram, e o dinheiro das vendas é inteiramente delas”, afirma a secretária Sirlene Dal Pont de Costa.

De acordo com a secretária, atualmente a Afasc é constituída por 1270 clubes de mães do município, o que representa em torno de 2800 mães.

Para Sirlene, o trabalho da Afasc é mais uma forma de movimentar o comércio e, conseqüentemente, a economia do município porque as mães, geralmente, compram mais materiais com o dinheiro que provém das vendas. “Hoje paguei a uma mãe R$ 80 e, daqui, ela iria comprar lã para fazer seus trabalhos. É uma forma de fazer o comércio girar”, ressalta a secretária.

sábado, 14 de junho de 2008

Falta de mão-de-obra prejudica construção civil e economia criciumense

Por Vanessa Colombo Nórdio

“A construção civil é uma área que está crescendo muito em Criciúma, o único e maior problema é que falta mão-de-obra”, revela a secretária do curso de Engenharia Civil da Unesc, Gisele Tavares.

Para ela, esse crescimento da construção civil e, conseqüentemente, do município, está muito ligado às universidades porque, em primeiro lugar,
há cursos na área de saúde e, em segundo, porque as pessoas que vêm de fora, seja para estudar, trabalhar, ou porque escolheram Criciúma para viver, precisam de um lugar para morar. “O poder aquisitivo do município, visto de uma forma panorâmica, é médio e, atualmente, existem muitos projetos que facilitam a aquisição de imóveis. Isso, de alguma maneira, afeta a economia municipal”, afirma Gisele.

A falta de mão-de-obra, porém, é um problema sério porque, segundo a secretária, as construções levam mais tempo para serem acabadas. “Dificilmente o prazo de entrega de construções é cumprido”, afirma.

Contudo já existem projetos, no curso de Engenharia Civil, que objetivam ensinar presidiários a fazerem o trabalho de mão-de-obra, que falta nas construções. “Os próprios estudantes do curso são os responsáveis pelo ensinamento”, ressalta Gisele.